Enfant

dimanche, octobre 25, 2009

Arca Russa - Alexandr Sokurov











Ruski kovcheg, Rússia, 2002



Arca Russa, de Alexander Sokurov, é daqueles filmes cujo making of deve ser muito mais interessante do que o produto final. O filme foi feito como uma homenagem ao museu Hermitage, de São Petersburgo, e para comemorar os 300 anos da cidade. ele tem como principal atração, além do museu em si, um detalhe técnico: o filme foi feito inteiro em uma única tomada de 90 minutos, sem cortes. Durante esses 90 minutos a câmera percorre 35 salas do antigo palácio dos czares russos e mostra, através de encenações e de centenas de figurantes, cenas da história russa.


O vagar do personagem começa após um "acidente não especificado" - uma ruptura histórica? - que esvazia parte de sua identidade e de sua memória. Ele é apenas uma voz sussurante e sem imagem, como a dos narradores fantasmagóricos de Aleksandr Sukúrov, sempre no limbo entre o "ter sido" e o "continuar sendo", sem noção de seus lugares no mundo, sem consciência de si próprios e de seus contextos, perdidos em uma existência sem sentido. Assim começa Arca Russa. Com um personagem perdido, em estado de confusão, sem classe definida, sem ideologia aparente, apenas um ser sem imagem.



"Abro os olhos e não vejo nada", diz o narrador, cujo ponto de vista será sempre o da câmera. "Onde estou?", pergunta-se. Pela roupa dos oficiais, crê estar no século XIX. Ela vaga pelos corredores do Museu L´Hermitage, em São Petersburgo, e se perde nos s labirintos da História, em uma memória coletiva criada pela classe dominante, a czarista, na qual não sabe qual é seu papel naquela encenação. História como um teatro, representação/recorte da realidade. O narrador interage com os quadros ali expostos, como se fossem seres vivos (não são?), de modo a construir, pela soma dos fragmentos pictóricos, um processo artístico-histórico, ensaiado, em registro mais metafísico, em Elegia de Uma Viagem.



Entremos logo na questão do uso do plano-sequência de mais de hora e meia de duração, viabilizado por uma tecnologia digital especialmente elaborada para isso. São mais de 300 anos de História e de Arte – sem fronteiras entre uma coisa e outra - sintetizada em 30 e tantas salas do L´Hermitage. O museu torna-se um divã de um país. Todos os tempos convivem em único espaço, no qual o passado faz parte do presente, pois eternizado pela Arte e pela História, mais uma vez sem fronteiras entre uma e outra. Daí a opção pelo plano-sequência, pela imagem sem cortes, pelo fluxo contínuo, pois, por trás do impressionante e bem executado desafio técnico, existe uma pertinência estética, em sintonia com um conceito anterior à forma: a da convivência dos tempos em todos os tempos.


Há quem veja nesse procedimento algo de reacionário e manipulador. Planos sem cortes revelariam apenas um ponto de vista. Mas o corte é menos manipulador e tendencioso? Para além do conceito, a prática, tecnicamente, resulta primorosa. A iluminação varia de acordo com o ambiente. As imagens alteram a percepção de profundidade e perspectiva, ora aproximando o fundo da cena, ora distanciando-o do nosso olhar. Muito se questiona se não é mesmo um único plano-sequência, se quando a câmera fecha em uma luva, ou passa por trás de uma pilastra, não haveria um corte. Importa mesmo? Não é o efeito que vale ser avaliado? Pois a fotografia de Tillman Butner, com ou sem corte, gera efeitos interessantíssimos. E em sintonia com a proposta.
Arca Russa é coerentíssimo na obra de Sukúrov. A eternização do passado pode ser identificada, em uma chave mais espiritual e menos político-factual, também em vários outros momentos sokurovianos. A morte permanece vida, na lembrança e na dor dos que permanecem vivos, em Dolce e Mãe e Filho. Em Elegia Oriental, filma-se a morte, por meio de uma alma desgovernada (como todo narrador típico do cineasta), mas se especula, essencialmente, sobre o sentido da vida. Tudo é vida em Sokurov. Dos museus aos fantasmas. Seu conceito de História - e não custa lembrar que o diretor era professor da disciplina - é banhado na metafísica.


Não parece ser casual que, com sua formação e a paixão pela literatura, optou por se expressar no cinema. Em vez de apenas dizer, ou analisar, ou concluir, como nos livros (históricos ou de ficção), deixa questões em aberto. Exibe pelo que está fora do quadro, fala pelo silêncio, revela pela omissão e conclui com ausência de conclusão. O cinema é sim a arte da superfície, mas também pode, ao passar pela superfície da imagem, vislumbrar o invisível e o indizível. Até porque, em vez de explicar, Sukurov especula. Sua opção é pela sombra, não pela luz. Isso talvez explique a prática habitual de recolher as cores – em vídeo ou película – para acentuar o que está por trás delas.


E a plasticidade é algo muito comentado quando se fala de Sokurov. Seu fascínio pela pintura, às vezes, rende certa confusão. Tende-se a vê-lo como cineasta pictórico. Não. Sokurov não transforma o cinema em pintura, como algumas retrógadas experiências estéticas, mas sim a pintura em cinema. Há uma larga diferença nisso. A pintura é fragmento de vida para o diretor. É História. Eternização de um momento, síntese de um mundo. Algo vivo, a ser questionado, com o que se dialoga. No cinema, ela se move. Faz o tempo se tornar personagem, fala e indaga sobre qual a razão de tudo. Sem respostas


Voltemos à Arca Russa. Apenas um homem enxerga o narrador e vem conversar com ele. Fala russo, mas é francês, aparentemente. Esse personagem ataca a mitificação dos tiranos russos, em especial Pedro, O Grande, mas também é fascinado por essa tirania. O russo-francês será um guia pela excursão pela Rússia pelo L´ Hermitage. Sua binacionalidade é metafórica. Ele representa o conflito de identidade da aristocracia e da arte russa, com um pé na tradição local e outro nos ventos soprados da Europa. Essa obsessão por fazer parte do universo europeu, sem deixar de lado a xenofobia, é um traço russo muito abordado pela literatura do país, principalmente por Turgueniev, com sua investigação sobre o caráter nacional, a tal russalidade. O guia insiste: "os russos estão sempre a copiar, não têm idéias próprias". A russalidade aristocrática seria um híbrido esquisofrênico, que busca sua identidade nas identidades dos outros. Pois intereressa-lhe pertencer ao universo aristocrático, não aos limites culturais de um país à margem do centro civilizado.



Mas este é um filme que cultiva as dúvidas. A História é turva. Vê-la com nitidez seria manipulação e reducionismo. A câmera subjetiva assume a condição de um ponto de vista, de uma verdade subjetiva, anti-platônica, quase nietzschiana, que busca uma perspectiva, não um núcleo de verdades absolutas que faz tudo caber em um molde. O tom de lamento ao se olhar para a pompa czarista perdida talvez diga menos de um espírito saudoso e mais de uma reação ao cenário cinzento do momento atual e aos anos pouco coloridos do sistema soviético. Não é um filme profundo, no sentido de seu mergulho vertical, mas tem longo alcance horizontal, abarcando uma série de campos. Arca Russa abre portas em vez de fechá-las. "Estamos condenados a navegar sempre", conclui o narrador ao final. Como em boa parte do cinema sokuroviano, fala de um navegar sem ter bússola como parâmetro, pois o passado, induz o diretor, não é necessariamente farol para o futuro.

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Valsa com Bashir - Ari Folman







Imagine um documentário daqueles bem pessoais sobre memórias de guerra. Um diretor tentando recuperar fragmentos perdidos de suas lembranças quando lutou no exército israelense durante a Guerra do Líbano nos anos 80, e que sai procurando seus velhos colegas de guerra para entrevistas cheias de remorso e catarse.

Documentário é a única animação em competição neste ano em Cannes. Agora, imagine tudo isso em forma de animação, com todas as cenas psicodélicas e delirantes a que se tem direito, a exmplo de um homem que navega no ventre de uma mulher gigante em pleno mar, como se pilotasse um golfinho. Eis "Valsa com Bashir", do israelense Ari Folman, única animação em competição neste ano no Festival de Cannes. Todos no festival lembram de "Persépolis", a animação da franco-iraniana Marjane Satrapi que ganhou o prêmio do júri no ano passado. Satrapi também contava suas memórias em forma de desenho animado, mas com um traco mais leve, e em episódios cheios de humor.

"Bashir" é mais pesado. Põe o dedo na ferida, narrando episódios de guerra nunca antes relatados. Na coletiva, o diretor contou que a animação foi uma escolha natural, a que melhor auxiliaria no processo de revirar o baú do passado, e ajudaria a atrair para o filme um público jovem que sabe pouco sobre essa guerra, tanto em Israel como no resto do mundo. No final do filme, um choque: algumas seqüências reais, imagens de arquivo, que acordam para a realidade. "Essas imagens eram importantes para lembrar que o assunto é serio, que não estou apenas fazendo um filme 'cool' sobre a guerra".


A originalidade de Folman impressionou os críticos e, a julgar pela importância dos temas políticos anunciada por Sean Penn.

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2046, Wong Kar-Wai










2046 é um teste de fidelidade que Wong Kar-Wai imprime sobre quem o assiste. Resgate, reinvenção e retorno de personagens, histórias e situações de seus filmes anteriores.
Aos fiéis, dos quais me incluo, resta certo cuidado ao assistir o filme. Fiquei zonza.
Aliás, essa é a palavra da vez: zonzo.
"Sabe o que as pessoas faziam antigamente quando tinham um segredo? Subiam numa montanha, procuravam uma árvore, abriam um buraco e sussuravam o segredo nela. Depois tapavam o buraco com barro."

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Van Gogh - Vida e Obra de um Gênio - Albert Altman

Van Gogh - Vida e Obra de um Gênio - Albert Altman

Cinebiografia do pintor holandês Vincent Van Gogh, comtemporâneo do impressionismo francês. Apesar de breve vida conturbada por momentos de loucura, deixou uma das obras mais significativas das artes plásticas.
Na primavera de 1890, muda-se para perto de Paris sob os cuidados da doutora Gachet. Menos de 70 dias depois ele comete suicídio. Ao longo do filme, podemos aconpar o dia a dia do pinto ao lado do irmão Theo e a esposa Johanna. Brincalhão e charmoso, Vincent facilmente atraía os olhares das mulheres.

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Derek Jarman, Wittgenstein






Direção: Derek Jarman
Elenco: Clancy Chassay, Karl Johnson, Nabil Shaban, Michael Gough, Tilda Swinton, John Quentin, Kevin Collins, Lynn Seymour
Nota no IMDB: 6.7
Categoria: Biografia, Drama, História

Este é um retrato invulgar e pleno de humor de um dos mais influentes filósofos do século XX: Ludwig Wittgenstein. A intenção de Derek Jarman é inequívoca: explorar as chaves ideológicas da filosofia e da vida de Wittgenstein, para além do génio. O filme recupera, com ironia, todo o percurso da vida do filósofo e da sua família, expoente máximo da burguesia austríaca. Retrata ainda toda a luta de Wittgenstein contra a alienação pessoal. O filósofo serviu como voluntário na I Guerra Mundial, foi professor na Áustria rural e operário na União Soviética. Regressa a Cambridge em 1951, onde morrerá vítima de cancro. As últimas palavras de Wittgenstein indiciam o tom irónico com que sempre encarou a sua existência: "Digam a todos que tive uma vida maravilhosa"...

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Código Desconhecido - Michael Haneke






Código Desconhecido(Code inconnu: Récit incomplet de divers voyages, França, Alemanha, Romênia, 2000)
Títulos Alternativos: Code - Unbekannt / Code Unknown / Code Unknown: Incomplete Tales of Several Journeys / Code inconnu / Projet inconnu
Gênero: Drama


"Meus filmes são um apelo para que as pessoas pensem", diz. Um bom exemplo disso é o excelente Código Desconhecido (Code Inconnu, França/Alemanha/Romênia, 2000), que estréia nesta sexta-feira em São Paulo.
Cena de Violência Gratuita: "Eu sou um otimista"

Só a seqüência de abertura já é de tirar o fôlego, de tão chocante. Numa avenida movimentada de Paris, um adolescente termina de comer um doce, amassa o papel e o joga numa pedinte, como se ela fosse uma lata de lixo. Um jovem negro se atraca com o garoto, para obrigá-lo a pedir desculpas. A briga pega fogo, a cunhada do menino intervém, a polícia chega. É um caos, ao qual estão presentes os protagonistas dos três núcleos de Código Desconhecido: a atriz Anne (uma amarrotada Juliette Binoche, numa de suas melhores atuações), o professor de música Amadou e a imigrante romena Maria. Acompanhando os meses seguintes na vida desses personagens, o diretor mostra uma França em que quase não há sinal de liberdade, igualdade ou fraternidade. Pelo contrário. Como a maioria dos países europeus hoje, ela parece tomada por ódios sociais e preconceitos raciais.

Pela intransigência com que defende suas idéias e pelo vigor e inquietude de seu estilo, Haneke filma como se fosse um garotão com fome de bola. A única pista que dá dos seus bem vividos 59 anos – ele é psicólogo e filósofo, foi um respeitado diretor teatral e de televisão e só em 1989 passou a se dedicar ao cinema – é a maturidade do seu ponto de vista. Em tempo: o diretor se define como um otimista. "Se não o fosse, eu não tentaria tirar as pessoas da apatia", diz.

O cineasta austríaco Michael Haneke é um demolidor. Em seu filme mais conhecido, Violência Gratuita, ele submete a platéia a 108 minutos de desespero a partir de uma situação muito simples. Dois rapazes educados e bem-vestidos batem à porta de uma casa de campo e pedem alguns ovos emprestados. Anunciam-se como hóspedes dos vizinhos. São tratados com gentileza, mas logo deixam claro que não irão embora. Dirigindo-se à câmara, dão a entender que têm o melhor dos propósitos: dar ao público aquilo que ele quer – e que o título do filme promete. Por isso prendem a família em sua própria casa e torturam o casal e seu filho até a morte. Só em uma cena há de fato violência explícita. Mas o efeito da fita é devastador, principalmente porque o diretor se recusa a dar uma explicação – psicológica, sociológica, existencial ou qualquer outra – ao comportamento dos dois rapazes. As suas próprias intenções, contudo, ele já esclareceu em diversas ocasiões. Haneke detesta aquilo que Hollywood se especializou em vender: um mundo em que há solução e justificativa para tudo, e um cinema que reduz o espectador a consumidor.

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Serbis - Brillante Mendoza





O espírito do cinema independente ronda cada detalhe de Serbis (Filipinas, 2008), obra de Brillante Mendoza (vencedor do prêmio de diretor em Cannes, este ano, com Kinatay). Está na casualidade com que a trama se desenrola; na naturalidade da luz; no tom documental; na câmera na mão, subindo e descendo escadarias atrás de fatos inusitados. O filme se passa praticamente em uma única locação (são poucas as externas), as instalações de um antigo e decadente cinema nas Filipinas, com dois ou três andares, onde vive a família Pineda. Capitaneados pela matriarca. eles mantêm no local lanchonete/restaurante, enquanto exibem filmes pornôs e acabam criando espaço para que negócios escusos se realizem bem diante de seus narizes – incluído aí o narizinho de um garoto que não deve ter chegado aos 10 anos, e não é poupado sequer das cenas de sexo explícito, na tela ou in loco.

Se a presença do garotinho e a miséria chegam a gerar incômodo, há também momentos de intensa poesia. É bela a cena inicial em que uma jovem se mira, nua, no espelho. Interessante perceber que, se Brillante Mendoza quer retratar o submundo de seu país, também parece interessado em revelar (sutilmente e com delicadeza) conflitos existenciais de seus personagens. Caso, por exemplo, do jovem que, enquanto pinta telas e paredes, engravida a namorada. É forçado a marcar o casamento, mas não está seguro do que fará da vida. Ou da mulher madura que toma conta da cantina e trai o marido com o jovem projecionista. O diretor não fecha questão sobre os casos, muitas vezes apenas insinuados.Tudo ocorre como se Brillante Mendoza tivesse simplesmente passado por ali com sua câmera na mão, captando trechos do cotidiano de uma gente simples, que trabalha para sobreviver e enfrenta as contradições geradas pelo fato de uma família aparentemente tradicional ser forçada a conviver com um ambiente promíscuo, onde são exibidos filmes pornográficos e há espaço para prostituição e tudo mais que o submundo do sexo traz embutido.
O grande mérito do diretor é levar o espectador a uma viagem profunda sobre a gente humilde de seu país. No fim, é como se tivéssemos percorrido o submundo das Filipinas. Mas a câmera de Brillante praticamente não deixa as instalações do prédio do cinema, ironicamente batizado de Family. Bela cena externa é a de uma imensa procissão em que os personagens, como o próprio filme do diretor filipino, trafegam na contramão. Ainda que Brillante não tenha pressa de dizer a que veio, Serbis não dá a sensação de se arrastar na tela.
A impressão que temos é de que passamos um dia com a família Penedo e ainda assim, em tão pouco tempo e de maneira tão simples, descobrimos muito sobre eles. E não são muitos os diretores que conseguem isso.Importante frisar que, aos 49 anos, Brillante Mendoza tem apenas cinco de carreira, o que permite colocá-lo no hall dos, digamos, estreantes. Fácil perceber que ele nasceu pra isso. Um dos personagens da Mostra Retrospectiva do Indie 2009, o diretor filipino terá ainda exibidas outras seis obras. Destaque para Kinatay, que conta a história de Peping, homem que está feliz porque vai se casar com a jovem mãe de seu recém-nascido. Estudante da academia de polícia, ele planeja um trabalho extra para ganhar dinheiro. Não sabia que participaria do sequestro de uma prostituta. A operação noturna se torna um pesadelo para o rapaz. E, pelo que se diz, também para quem vai conhecer a história.

entre_les_murs_ (Entre os Muros da Escola) - Laurent Cantet

entre_les_murs_ (Entre os Muros da Escola) - Laurent Cantet



Ser professor é tarefa para poucos. É um clichê, eu sei, mas vou começar e terminar essa resenha dessa forma que é pra deixar clara essa minha opinião, certo? E digo isso porque ‘Entre os Muros da Escola’ entra naquela categoria de filmes sobre o relacionamento entre escola, professor e aluno, já tantas vezes abordado no cinema. Nenhum deles, no entanto, trouxe de forma tão crua às telas – seco, quase documental. Trilha nem mesmo nos créditos finais – os dissabores experimentados por quem enfrenta uma sala de aula cheia de pupilos espertos, línguas afiadas, vindos de algum bairro suburbano, que torna suas existências mais complicadas e suas personalidades muito mais astuciosas.



Ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes do ano passado e indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, o longa dirigido por Laurent Cantet, traz todo esse background complicado, essa complexa e clássica batalha travada numa sala de aula de uma escola pública, mas com um diferencial, só pra tornar as coisas mais fáceis: dessa vez a escola se encontra no subúrbio de Paris e a turma é formada por filhos de imigrantes. Um problema ao mesmo tempo novo e velho, já que não é a primeira vez que a França se vê diante de uma situação difícil envolvendo seu sistema educacional (vide maio de 1968). Mas essa questão da imigração é realmente delicada e, obviamente, se intensifica numa sala de aula cheia de adolescentes pertencentes a pelo menos cinco etnias diferentes.

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mardi, octobre 20, 2009

lonmiter


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lundi, octobre 19, 2009

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dimanche, octobre 18, 2009

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