Enfant

dimanche, janvier 31, 2010

Albergue Espanhol


Albergue Espanhol (França, 2002) é um filme do diretor Cédric Klapisch - o mesmo de Paris e Bonecas Russas (a continuação de Albergue Espanhol). O filme conta a história do jovem parisiense Xavier (Romain Duris), que decide passar um ano estudando na universidade de Barcelona para aprender espanhol, visando na volta conseguir um cargo no Ministério das Finanças em Paris através da influência de seu pai.


Recém chegado a Barcelona, Xavier acaba por dividir um apartamento com estudantes vindos de diversos países da Europa, como Alemanha, Dinamarca, Espanha, Itália e Inglaterra. E é justamente a convivência cotidiana de pessoas com costumes tão diferentes a grande graça do filme. Mas além de ser um filme engraçado sobre confusões culturais, Albergue Espanhol é um filme sensível e tocante sobre amizade, respeito e descoberta - as novas experiências vividas na Espanha e o constante aprendizado sobre as peculiaridades de cada cultura representada naquele pequeno apartamento, servem também para Xavier conhecer melhor a si mesmo.


Na França, Albergue Espanhol é uma expressão que usamos para designar um lugar onde vamos ficar mas que originalmente não dispõe de nada, apenas o que levamos por conta própria - mesmo que seja apenas nossos costumes e a vontade de conviver, aprender e experimentar. O filme se passa na maior parte do tempo em Barcelona, mas mostra muito do estilo parisiense através de Xavier - além de ter algumas cenas memoráveis rodadas em Paris, como a lembrança do primeiro beijo do personagem, se equilibrando como pode na calçada mais estreita da cidade. A propósito, é Audrey Tautou (a eterna Amélie Poulain) quem faz o papel da namorada de Xavier no filme.


Quem assiste Albergue Espanhol acaba ficando também amigo e se identificando com cada personagem - e sabe que irá sentir se, no final, tiver que deixá-los para trás. Apesar de tratar a diversidade cultural, o filme consegue deixar claro que cada pessoa é um indivíduo único, independente de onde venha, deixando de lado a velha fórmula do uso e abuso de estereótipos. Um filme que mostra como poucos que a verdadeira amizade não conhece fronteiras.


Ah, quer saber onde fica a calçada mais estreita de Paris? Na rue d’Orchampt em Montmartre.

Libellés :

New Yorkers, Keep Yoga Protected with a 2-Minute Call


Yoga is soothing for the mind, body and soul--so too is it sustainable when it comes to low-carbon exercise. No high-tech gear, gadgets or electricity required.
Shouldn't such a good, green thing be accessible to its students and teachers? I certainly think so. The state of New York seems to differ. They're threatening to make being a yoga instructor or studio owner challenging with lengthy forms, tests and licensure procedures, in addition to expensive license renewals.

Yoga with a Side of Stressful Bureaucracy: An Antithetical Mix
As a teacher, I'm familiar with the already ever-present time and budgetary costs that come with attaining a legitimate teaching certificate. I dished out a decent chunk of change, and time studying/observing classes to graduate from a Yoga Alliance 200-hour certified Teacher Training course. As a yoga studio business partner, I've seen the myriad of loops that had to be jumped through in order to certify prospective teachers. It's already a very rigorous and thorough process that doesn't need any further complications--not to mention massive fines (we're talking $50k being slapped on a small studio which would close all but the McYoga studios).
What's the point? It's safe to say that the state is recognizing the popularity of the practice and is trying to cash in. Whatever the case, there is something studio owners, practitioners, fans, and we yoga teachers can do.
A group of yogins from Yoga For New York is lobbying for a bill this Monday, February 1, 2010 that will help instructors and yoga studio owners continue business as usual, without burdensome and expensive government licensing and regulations.

Libellés :

Package Design, Design, Graphic Design


Libellés : , ,

Pierre-Charles Lemonnier (1715-1799)
















A igreja de Saint Sulpice, assim como várias igrejas do sul da Europa, nomeadamente a de São Petrónio, em Bolonha, funcionaram como gigantescos observatórios solares. Nos seus soalhos foram desenhadas longas linhas perfeitamente alinhadas com a direcção norte-sul. E nos seus tectos foram efectuados orifícios por onde a luz do Sol passava, indo projectar uma imagem do disco solar sobre o chão da igreja.

Esses instrumentos eram conhecidos como meridianas, pois a linha no chão, se prolongada indefinidamente, passaria pelos pólos terrestres e daria uma volta ao globo. Marca, pois, o meridiano do lugar. O Sol passa por cima dessa linha quando atinge a sua altura máxima no céu e está exactamente na direcção sul. Por isso, tal passagem é designada como passagem meridiana do Sol. Atinge-se no momento do meio-dia solar verdadeiro.

Na igreja de Saint Sulpice existia um orifício numa janela superior, na altura obscurecida, onde se encontrava uma lente colocada por cima da linha meridiana. Dessa forma, a imagem do Sol projectada pela lente passava sobre a linha marcada com uma tira de latão exactamente no meio-dia solar. A igreja funcionava, pois, como um gigantesco relógio solar, por onde se podiam acertar diariamente os relógios mecânicos.

Quem teve a ideia de construir este aparelho foi o cura da paróquia de Saint Sulpice, Jean-Baptiste-Joseph Languet, quando a igreja começou a ser reconstruída numa escala maior e mais ampla, nos inícios do século XVIII. O padre queria apenas marcar a hora solar exacta, de forma a executar os rituais da igreja nos momentos próprios. Mas o homem a quem confiou a execução, o matemático parisiense Pierre-Charles Lemonnier (1715-1799), tinha ambições científicas mais arrojadas. Lemonnier resolveu instalar no orifício do tecto da igreja uma lente, que possibilitava uma melhor focagem da imagem do Sol projectada no soalho. E alinhou a linha meridiana de latão com um gigantesco obelisco colocado no interior da igreja, de forma a que a imagem do Sol projectada de Inverno pudesse ser menos distorcida.

Na realidade, a imagem do Sol passa sempre sobre a linha meridiana no meio-dia solar. Mas passa em locais diferentes da linha ao longo do ano. De Verão, quando o Sol está mais alto, a imagem projecta-se no soalho mais perto do orifício do tecto. De Inverno, quando o Sol está mais baixo, a imagem projecta-se mais longe e é por isso mais alongada e distorcida. Colocando o obelisco no enfiamento da meridiana, Lemonnier conseguiu reduzir essa distorção, fazendo com que o ângulo do Sol com o plano onde estava a meridiana diminuísse.

Nos extremos da linha de latão, o matemático francês colocou as marcas dos solstícios - no obelisco, o de Inverno; na outra extremidade, o de Verão. No ponto intermédio apropriado, colocou as marcas dos equinócios de Primavera e de Outono. O aparelho era tão preciso que Lemonnier dizia conseguir calcular o meio-dia solar com a precisão de um quarto de segundo. Mas os objectivos do matemático eram ainda mais ambiciosos. Ele queria estudar a mudança de direcção dos raios solares causada pela atmosfera - a chamada refracção - e os momentos em que a órbita da Terra a levava mais perto e mais longe do Sol, os chamados periélio e afélio, respectivamente.
Ao fazê-lo, Lemonnier inscreve-se numa linha de investigação levada a cabo em várias igrejas europeias e que ajudou a decidir a escolha entre o modelo heliocêntrico de Copérnico, na sua versão de Kepler, e o antigo modelo geocêntrico de Aristóteles e Ptolemeu. Com efeito, as aproximações e afastamentos entre a Terra e o Sol ao longo do ano são diferentes nos dois modelos. No de Kepler, resulta da forma elíptica das órbitas dos planetas. No de Ptolemeu, resulta da posição excêntrica da circunferência em que o Sol se moveria. A diferença de previsões dos dois modelos não é muito pronunciada, mas pode teoricamente ser revelada pela maneira como o Sol muda de altura meridiana ao longo do ano e pelo seu diâmetro aparente.
Durante muitos anos, os astrónomos tentaram medir esses parâmetros, mas sem resultados conclusivos. Foram necessários instrumentos solares gigantescos, com dimensões que apenas as grandes igrejas da altura alcançavam. Nos séculos XVII e XVIII, a verdade foi revelada nas meridianas dos soalhos das igrejas. O resultado é conhecido: os céus manifestaram-se a favor de Kepler.




Pierre Charles Le Monnier
La Théorie des Comètes, Hemisphere Austral, Paris 1743

Libellés :

jeudi, janvier 28, 2010

na cidade nova, um mix de outros












minha casa nova!






























































tham & videgard hansson arkitekts: apartment at humlegarden, stockholm

departing from the traditional swedish interior use of colour and patterns, developed by artists
and architects like carl larsson and josef frank, this apartment also relates directly to the setting
at the park humlegården where the greenery outside changes with the season. from winter
grey and black, to summertime bright and deep green, to orange, red and yellow in autumn.

tham & videgard hansson arkitekts first starting point was to reestablish the well crafted quality
of the once high-class turn of the century apartment (late jugend / art nouveau 1800/1900)
that had been totally altered, and even for some time transformed into a hotel, leaving very few
traces of the original.

they used patterns and colour to order space in previous projects that the occupants had seen.
the overlapping colours transform the layout of the apartment and add a new structure of spaces
linked to each other across the original plan. the parquet floor also function as a uniting system
that offer design possibilities. once they had set up colours in different shades, they developed
each room in relation to the others, every piece of parquet was defined to fit into the right postion,
there was no random factor in the construction process.

white furniture: when it was all rendered in white, the physical design of each piece of furniture
is highlighted. at the same time it made it possible to create a coherent ensemble including pieces
from very different designers and times.

one-offs: in this apartment they used the almost round-table, the sweden dining table,
the carrara hexagon table, the triangular childrens table, and the white hexagon museum
bench in the entrance, originally designed for the kalmar museum of art.

image courtesy tham & videgard hansson arkitekts

general info
project name: humlegården apartment
architects: tham & videgård hansson arkitekter / bolle tham and martin videgård hansson.
collaborators: tove belfrage, helene amundsen, johan björkholm, karolina nyström
dates: project 2006-2007, construction 2007-2008.
address: engelbrektsgatan, stockholm, sweden
client: undisclosed.
photographer: åke e:son lindman

Libellés :

delft blue


i’m often drawn to colors in a magnetic way- a deep cherry red, a great mustardy yellow and most recently, warm, rich grays. but over the past month or so i’ve noticed that delft blue, a beautiful color that has its origins in 17th century holland, popping up all over the place. delft blue (sometimes called danish or dutch blue) was created by calcinating cobalt ore with quartz sand and potash- an extremely expensive process for artisans of the time. using paint grinding windmills, dutch artists would create the paint to decorate various porcelain vessels used for tableware. the city of delft had a high concentration of factories specializing in this process; during the 17th century they produced tiles and tableware with this unique blue color that was most often used to depict religious and floral motifs (often in a style similar to toile). [photo above, clockwise from top left: roses are blue dinnerware by rosanna inc. $30-$40, tablestories plate by tord boontje $312 for two 5-piece settings, cup by hella jongerius $360 at moss, delft candleholder by hella jongerius $580]

Libellés :

This Night Has Opened My Eyes


In a river the colour of lead
immerse a baby's head
wrap her up in the News Of The World
dump her on a doorstep, girl
this night has opened my eyes
and I will never sleep again

You kicked and cried like a bullied child
a grown man of twenty-five
he said he'd cure your ills
but he didn't and he never will
so, save your life
because you've only got one

The dream is gone
but the baby is real
oh you did a good thing
she could have been a poet
or, she could have been a fool
oh you did a bad thing
and I'm not happy
and I'm not sad

A shoeless child on a swing
reminds you of your own again
she took away your troubles
oh but then again she left pain
so please save your life
because you've only got one

The dream is gone
but the baby is real
oh you did a good thing
she could have been a poet
or, she could have been a fool
oh you did a bad thing
and I'm not happy
and I'm not sad

Libellés :