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dimanche, février 22, 2009

CAPÍTULO IX (Parte 2) A MÚSICA DO SÉCULO XX

CAPÍTULO IX


A MÚSICA DO SÉCULO XX


3.10 - CHARLES IVES (1874/1954)



Filho de músico, trabalhando solitariamente nos Estados Unidos no final do século 19 e começo do século 20, ele antecipou todas as pesquisas que os europeus estavam começando a vislumbrar. Antes de todos, fez polirritmia, politonalismo, atonalismo, microtonalismo, cluster, colagem, citação, multiespacialidade, indeterminismo e outras técnicas. Suas obras, entretanto, só começaram a ser tocadas a partir da década de 30. Ele se utilizou, como ponto de partida, das grandes formas clássico-românticas, mas desenvolvendo-as de maneira rapsódica, isto é, através de variações, contrastes de seções, etc...



Algumas composições:

"The unanswered question" (1906), orquestra de câmara;

"Three places in New England" (1914), orquestra sinfônica;

"Sonata no. 2 - Concord" (1915), piano.



É aclamado como o "avô da música do século 20".





3.11 - EDGAR VARÈSE (1883/1965)



Francês de nascimento, estudou na Alemanha e naturalizou-se norte-americano. Recebeu influências de Debussy, do Schoenberg atonal e do Stravinsky do período russo. Fez estudos matemáticos e científicos de diversas espécies, principalmente da acústica. Foi um dos pioneiros na eletrônica.



Suas músicas - 14 composições oficiais - têm as seguintes características:

- formas livres criadas a partir do material instrumental escolhido;

- monofonia e heterofonia;

- repetição, superposição, sucessão, fusão, contraste de sons ou motivos;

- complexidade rítmica;

- dinâmicas em todas as suas nuances: graduação, contraste, oposição;

- instrumentação e orquestração inovadoras;

- percussão.



Algumas composições:

"Hyperprism" (1923), orquestra de câmara;

"Ionisation" (1931), orquestra de percussão;

"Density 21,5" (1936), flauta solo;

"Poème Életronique" (1947), música eletrônica.



É celebrado como o "patrono da música do século 20".





3.12 - OLIVIER MESSIAEN (1908/1992)



Trabalhou sob influência de Debussy, Stravinsky, Schoenberg e Webern, da música antiga, medieval, indiana e de outros povos e do pensamento católico. Fez pesquisas com o canto dos pássaros. Com tudo isto desenvolveu uma linguagem pessoal e a sua música tem as seguintes características:

- monofonia, heterofonia e micropolifonia;

- adorno de melodias infinitas;

- estruturas rítmicas complexas;

- andamentos lentíssimos;

- instrumentação e orquestração inovadoras;

- percussão e recursos eletrônicos.

-

Algumas composições:

"Quarteto para o Final dos Tempos" (1941), conjunto de câmara;

"Turangalîla-Symphonie" (1948), orquestra sinfônica;

"Catalogue d'Oiseaux" (1958), piano;

"Couleurs de la Cité Céleste" (1963), orquestra de câmara;

"Des canyons aux étoiles..." (1975), orquestra sinfônica;

"Saint François d”Assise" (1983), ópera.



Tem vários livros sobre a sua técnica musical.





3.13 - JOHN CAGE (1912/1992)



É considerado o "enfant terrible" da música do século 20. Buscou sempre a liberdade. Fez tudo o que quis do jeito que desejava. Recebeu influências de Satie, Ives, Varèse, das Artes Plásticas mais radicais, da Dança experimental, do Teatro de vanguarda, das artes não-européias e da crença zen-budista. Usou de todos os recursos artísticos que lhe ofereceram e os desenvolveu.



Exemplos de peças marcantes que compôs ou, melhor, orientou:

- Primeira Construção em Metal (1939) - para percussão; é música escrita inteira, sem improvisação

- 4”33"" (1952) - para qualquer combinação instrumental; o título indica o tempo de pausa

- Sonatas e interlúdios (1948) - para piano preparado, isto é, um piano que foi acrescentado, numa pesquisa rigorosa, objetos variados (parafuso, madeira, papel, plástico etc.) entre as cordas; é escrita em partitura

- Imaginary Landscape no. 4 (1951) - para 12 rádios com 24 manipuladores

- Concerto para piano e orquestra (1958) - é uma música aleatória com sons eletrônicos; pode ser tocado a solo, como conjunto de câmara, como sinfonia, como concerto mesmo; não existe a grade para o regente, só as seqüências dos instrumentistas com trechos em branco para improvisações; as seqüências podem ser tocadas em qualquer ordem; há trechos para que toquem os instrumentos de formas inusitadas; pode ter qualquer tempo de duração

- Atlas Eclipiticalis (1962) - peça aleatória para instrumentos e manipulação eletrônica

- HPSCHD (1966) - para um ou até sete cravos amplificado(s) e gravação eletrônica aleatória

- Inlets (1977) - para conchas cheias de água fervente

- Variations 8 (1978) - sem música para qualquer instrumento e todas as pessoas podem executar



Ele tem uma série de livros que comentam a sua vivência e a sua experiência artística, num tom poético, anárquico, humorado e reminescente.





3.14 - ALEATÓRIA OU INDETERMINADA



Saturados com planejamentos, tabelas, séries, partituras, laboratórios, cálculos e gravações, muitos compositores propuseram uma nova estética baseada na improvisação e na indeterminação. Esta tendência, surgida na década de 50, recebeu influências do jazz, da prática da música popular, folclórica e étnica, de Satie, de Ives, do surrealismo, do dadaísmo e de correntes de vanguarda das Artes Plásticas e do Teatro. Tratam-se de obras abertas, nas quais existem os princípios de estrutura variável e do acaso.



Há várias subtendências:



- o compositor abandona os procedimentos técnicos "tradicionais" de composição (melodia, escala ou série, ritmo, por exemplo) e parte de fontes não-musicais: jogo de dados (alea em latim), cartas de um baralho, símbolos esotéricos ou matemáticos etc... Daí escreve a composição e, apesar de partir destas bases, ele entrega uma obra integralmente fechada ao executante; exemplo: "New York Skyline Melody" (1944) de Villa-Lobos, na qual ele milimetrou uma fotografia dos prédios daquela cidade norte-americana e atribuiu alturas e durações conforme o tamanho do edifício;



- o compositor pode deixar trechos em branco, para que sejam improvisados, ou partes alternativas, para que o executante possa escolher uma delas; assim o executante torna-se co-autor; é esperado e desejado que a peça não seja a mesma em outra apresentação, existindo sempre versões da música; exemplos: "Jogos Venezianos" (1961) de Witold Lutoslawski (1913/1993) ou "Sonata para piano no. 3" (1957) de Pierre Boulez (1925), entre outros.;



- o "compositor" escreve um roteiro, faz um desenho, mostra uma fotografia ou pintura, entrega um papel, mesmo que em branco... isto se houver ainda algum material a ser entregue ao executante ! ; o executante faz e acontece, não existindo início, meio e final da composição como a conhecemos até hoje; é o acaso total; alguns compositores: John Cage (1912/1992), David Tudor (1926) e outros.





3.15 - PERFORMÁTICA E MULTIMÍDIA



A música performática é caracterizada por gestos e atitudes de todos os tipos: andar de velocípede, gritar dentro de um piano, comer uma banana, falar sem parar qualquer coisa, cumprimentar as pessoas do público, sentar e ler um livro, soltar borboletas e até tocar uma música comum num instrumento musical comum, entre outras milhares de opções, com ou sem a participação, consciente ou não, do público. Alguns a chamam de "ação musical". Surge, na década de 60 de influências recebidas de Satie, Cage, futurismo, dadaísmo, surrealismo, correntes de vanguarda das Artes Plásticas, do happening ("acontecimento" em inglês - tipo de espetáculo teatral que ocorre em ruas e praças com um roteiro básico, realizado com participação ativa ou inconsciente do público) e da cultura popular.



Se por um lado, para muitos críticos, possa parecer imaturidade, caos, vazio de proposta artística, simples diversão e modismo passageiro, por outro lado, rompe a previsibilidade, revela a surpresa e o inusitado, alegra com a sátira e o deboche, reduz a extrema solenidade de nossas audições acadêmicas e revitaliza a platéia acomodada, pasmacenta, passiva, dormente e bocejante.



Já a multimídia, também da década de 60, utiliza-se de vários recursos artísticos, como a representação teatral, vídeo, computador, raio laser, iluminação, figurino, máscaras, coreografia, maquiagem, adereços e outros aparatos técnicos, fazendo papel estrutural com a musical.

Compositores: John Cage (1912/1992), David Tudor (1926), Sylvano Bussotti (1931), Mauricio Kagel (1931), Laurie Anderson (1947) e outros.



As músicas indeterminadas e performáticas sofreram revezes durante as últimas décadas porque a maior parte dos compositores voltaram para um caminho estruturalista, isto é, voltaram a pensar na configuração total de uma música. Entretanto elementos daquelas músicas são utilizados como parte estrutural de várias obras fechadas.





3.16 – CONCRETA



Esta tendência surgiu em 1948 nos estúdios da rádio ORTF de Paris. A música concreta é a música gravada a partir de uma dado real, concreto: chuva, ronco de motor, fala, suspiro, trem etc... Estes sons, chamados de objetos sonoros, são gravados e editados, isto é: combinados, superpostos, retrogravados, alterados na sua velocidade inicial, fragmentados, diluídos e outros procedimentos técnicos. Depois de tudo a música é apresentada ao público através de uma aparelhagem de som.



O criador deste tipo de música foi Pierre Schaeffer (1910/1995). Um outro compositor é Pierre Henry (1927), que fez várias composições em co-autoria com aquele.





3.17 - ELETRÔNICA



Nos anos finais da década de 40 e início da década de 50, alguns cientistas de diversas áreas e músicos trabalharam nos estúdios da rádio de Colônia (Alemanha), desenvolvendo técnicas de manipulação sonora. A base principal da música eletrônica é que os sons são criados em aparelhos chamados geradores de ondas.



Stockhausen, Hebert Eimert (1897/1972) e Karel Goeyvaerts (1923), entre outros, desenvolveram os aspectos teóricos, as máquinas e as primeiras composições desta corrente.





3.18 - COMPUTADOR



Usado desde a década de 50, o computador já tem milhares de aplicações na música, desde simples catálogo de sons até como auxiliar do compositor, quando a máquina mesma não faz integralmente a música, passando pelo ensino e pesquisa. Na área da composição ele pode ser trabalhado de duas maneiras, por exemplo:

a) resolve detalhes de estruturas musicais (obras de Lejaren Hiller -1924/1994 - ou Iannis Xenakis -1922/2001, por exemplo)

b) serve como instrumento musical (James Randall -1929, Charles Dodge -1942, entre outros).





3.19 - ELETROACÚSTICA



Relembrando: devido ao impasse criado pela música serialista integral, os compositores procuraram soluções para superar as escalas e durações, atirando-se no continuum espaço-temporal das pesquisas concretas e eletrônicas. Essas últimas tendências se rivalizaram como proposta para a solução do impasse, mas com a chegada do auxílio do computador, elas se fundiram na chamada música eletroacústica, no começo da década de 60.



Estas quatro tendências fizeram circular um novo tipo de terminologia musical, unindo leis científicas e criatividade artística. Alguns exemplos:

- som branco ou ruído branco: soma de todas as freqüências audíveis;

- som puro: som sem a série harmônica;

- equalizador: aparelho para regular diversos detalhes do som como grave ou agudo, estéreo ou mono, volume etc...;

- sequenciador: aparelho que possibilita a edição de uma música;

- looping ("volta" em inglês): som que se repete interminavelmente;

- envelope: desenvolvimento da amplitude de um evento sonoro no tempo, que compreende quatro fases: ataque (fase inicial do som), decay ("queda" em inglês - fase em que ocorre uma pequena queda de energia entre o ataque e a sustentação), sustain ("sustentação" em inglês - fase em que o som permanece durante um período de tempo) e extinção (fase entre a sustentação e o desaparecimento do som);

- sample ("amostra" em inglês): exemplo gravado de um objeto sonoro;

- acusmática ("som escondido" em grego): música que se ouve de aparelhos e não feita por pessoas tocando instrumentos.



Estúdios de música concreta, eletrônica, computadorizada e eletroacústica foram fundadas em diversos países da Europa, Estados Unidos, Canadá, Japão etc... No Brasil temos o de eletroacústica da Universidade Estadual de São Paulo (USP), fundado em 1987.



Devemos lembrar que, antes do surgimento destas correntes, instrumentos acústicos já tinham sido eletrificados, tais como o órgão, o violão ("guitarra" para os europeus) e o contrabaixo. E tinham sido inventados novos, por exemplo: Ondas Martenot (um instrumento de teclado), o Trautonium (também de teclado), o Thereminvox (consiste numa haste de metal e, conforme mexemos a mão perto dela, produz tipos diferentes de sons) etc...



Podemos destacar alguns compositores:

- Luciano Berio (1925)

- Gottfried Koenig (1929)

- Henri Pousseur (1929)

- Milton Babbitt (1916)

- John Cage (1912/1992)

- György Ligeti (1923)

- François Bayle (1932)



É uma das principais tendências atuais.





3.20 - NEO-EXPRESSIVIDADE



Existem muitos compositores que inventaram diversas técnicas, desenvolveram novos procedimentos, experimentaram vários conceitos de diferentes origens e, devido à sua versatilidade, é impossível classificá-los em alguma corrente específica. A maior parte deles nasceu no final do século 19 e faleceu em meados da década de 70 ou de 80, sendo que conheceram e praticaram os gêneros passados com novidades do século 20. Alguns ainda foram professores de outros compositores atuantes hoje em dia, e, deste modo, serviram de ponte entre gerações



Podemos citar:

Charles Koechlin (1867/1950)

Carl Ruggles (1876/1971)

Ernst Bloch (1880/1959)

Frank Martin (1890/1974)

Kaikhosru Sorabji (1892/1988)

Henry Cowell (1897/1965)

Roy Harris (1898/1979)

George Antheil (1900/1959)

Werner Egk (1901/1983)

Ruth Crawford-Seeger (1901/1953)

Boris Blacher (1903/1975)

Samuel Barber (1910/1981)

Witold Lutoslawski (1913/1993)

Karl-Birger Blondahl (1916/1968)





3.21 - SONORISMO



Denominada também de "música matérica". Muitos compositores, no começo da década de 60, continuaram a se utilizar dos instrumentos acústicos comuns, com alguns conceitos estéticos da eletroacústica, do microtonalismo, da música aleatória, além de pesquisas nas Ciências em geral (fonética, física etc.). Também receberam influências das obras de Debussy, Stravinsky, Schoenberg atonal, Bartók, Webern, Messiaen, Ives, Boulez, Stockhausen, Cage, da música de tradição não-européia e das vanguardas de outras artes.



As características são:

- atonalismo e microtonalismo;

- monofonia, micropolifonia, heterofonia, pontilhismo e núvem;

- forma: sucessão, oposição ou superposição de estados sonoros;

- vastos pedais estáticos graves ou agudos;

- sons hiperagudos ou supergraves;

- sons sustentados;

- sons ondulantes;

- glissandos, clusters, blocos, trajetórias;

- rítmica livre baseada no tempo cronométrico ou pessoal;

- intensidades variadas;

- andamento lento;

- maneiras novas de se tocar um instrumento;

- instrumentos eletrificados;

- eletroacústica;

- uso da voz;

- virtuosidade instrumental e vocal;

- grafia nova com escrita histórica;

- títulos científicos (geométricos, acústicos, matemáticos etc.), religiosos, étnicos ou poéticos em vários idiomas antigos ou não-europeus (latim, sânscrito, xavante, zulu, entre outros); de vez quando aparece nome de algum gênero tradicional europeu.

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Principais compositores:

Giacinto Scelsi (1905/1988)

André Jolivet (1905/1974)

György Ligeti (1923)

Luciano Berio (1925)

Tadeuz Baird (1928/1981)

Krzystof Penderecki (1933)





3.22 - MINIMALISMO



É um tipo de música que se estrutura de um modo muito simples: poucos sons que se repetem e pouco se modificam durante um período relativamente grande de tempo. Recebeu influências de Satie, Cage, Milhaud, Orff, Bartók, das músicas étnica, religiosa, folclórica e popular, e das artes de vanguarda.



As características básicas são:

- tonalismo diluído devido às repetições;

- volta da melodia e acordes tonais (algumas vezes também baseados nos modos antigos, medievais e étnicos);

- homofonia e heterofonia;

- forma: sucessão de seções repetitivas;

- rítmica livre, mas fundamentada nos compassos tradicionais;

- não há preocupação com timbre, dinâmica, articulação ou qualquer outra nuance;

- andamento lento;

- instrumentos acústicos, eletrificados, sintetizadores;

- escrita tradicional, com raríssimas inovações.

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Principais compositores: Terry Riley (1935), Steve Reich (1936), Philip Glass (1937), John Adams (1947), entre outros.





3.23 – POLITÉCNICA



A partir dos anos 70, os compositores, diante da profusão de técnicas passadas, recentes e experimentais, puderam escolher o que mais lhes interessavam, até misturando algumas delas num único trecho musical. Tonalismo, serialismo, rock, eletroacústica, forma-sonata, aboio, improvisação, entre tantas outras opções, podem fornecer o material para uma composição musical.



Alguns críticos sugerem o nome "pós moderno" para esta corrente. Mas este termo se refere apenas a obras, a partir dos anos 90, que juntam elementos diversificados dando ênfase a modelos tradicionais (sejam eruditos, populares ou étnicos), numa espécie de "neo-classicismo cibernético" (há ainda as excrescentes denominações "world music" e "new age" para confundir o público!).



Muitas tendências não aceitam estes rótulos, porque trabalham seriamente com estéticas de ponta, mesmo buscando estruturas de diversas procedências, mas redimensionando-as e não como soluções preguiçosas e facilitadas. Além disso, no processo atual de mundialização, o objetivo perseguido pelo compositor verdadeiramente criativo é fazer uma música abstrata e pura, possível de ser tocada e entendida igualmente em todos os lugares.



Podemos dividir a música atual em várias subtendências, sem esquecer, todavia, de todas as correntes anteriores:

- Atonal/pós-serialista: uma música com elementos experimentais dodecafônicos e serialistas

- Atonal/atmosférica: uma música em que a densidade ou harmonia é muito indefinida, refinada e sutil, com o uso de escalas pessoais, modais ou microtons, com técnicas orquestrais não tradicionais, além da flexibilidade rítmica e com muita variedade de caracteres internos

- Tonal/lírica: tonalismo experimental com melodias amplas, introspectivas ou meditativas

- Tonal/rítmica: tonalismo experimental com ritmos enérgicos



Tomo a liberdade de destacar alguns compositores, entre milhares em atividade hoje em dia, já falecidos ou ainda em atividade:

Michael Tippett (1905/1998)

Elliott Carter (1908)

Rolf Liebermann (1910/1999)

Alan Hovhaness (1911/2000)

Conlon Nancarrow (1912/1997)

Hans-Joachim Koellreutter (1915)

Minna Keal (1915)

Henri Duttilleux (1916)

Ravi Shankar (1920)

Astor Piazzolla (1921/1992)

György Ligeti (1923)

György Kurtág (1926)

Hans Werner Henze (1926)

Edison Denisov (1929/1996)

Dieter Schnebel (1930)

Toru Takemitsu (1930/1996)

Sofia Gubaidulina (1931)

Krzystof Penderecki (1933)

Henryk Gorécki (1933)

Peter Maxwell Davies (1934)

Alfred Schnittke (1934/1998)

Arvo Pärt (1935)

John Corigliano (1938)

Heinz Holliger (1939)

Frank Zappa (1940/1993)

Brian Ferneyhough (1943)

José Antônio de Almeida Prado (1943)

Peter Eötvös (1944)

Michael Nyman (1945)

Tristan Murail (1947)

Michaël Levinas (1949)

Pascal Dusapin (1955)

Tan Dun (1957)

Hans Magnus-Lindberg (1958)

Marc Anthony Turnage (1960)



Esta é uma listagem ousada e precária, pois quem decide a vitalidade e a permanência de uma obra é, em última análise, o próprio compositor e, significativamente, o que as pessoas no futuro pensarão a respeito de si mesmas ao olhar para nós.

1 Comments:

Anonymous Anonyme said...

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dimanche, mars 24, 2013  

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