Dói tanto.
Ah, como dói!
Dói como poucas coisas doem. Dói como a dor surda e comichante como quando a alma pula até a ponta dos dedos e atira-se para longe, querendo romper a tela prateada. Ah, dói.
A caminha, nada mais do que a caminha em que dormes. Estóico. Como dói imaginar-te ali deitado, enrodilhado, enfetado, este rosto que eu teimo em querer entre o meu colo, de olhos cerrados - a tua vida dorme - e neste momento, queria que fosse eu quem te acolhe.
Dói tanto.
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